Quem me conhece sabe que eu tenho um grave problema com a pontualidade. Facto.
A minha relação com o relógio nunca foi das melhores. Facto.
Eu sei disso e reconheço que tenho que mudar. Facto.
Mas o que me transtorna mesmo são os transportes públicos.
A sério.
Uns vêm tarde. Outros vêm cedo. Outros simplesmente não aparecem.
Uns vêm de vez em quando. Outros são quase utopias. Outros, quando aparecem, é logo 3 de uma vez.
Uns são pequenos demais. Outros são grandes demais. Outros são de tamanho indefinido.
Uns são frios. Outros não têm ar condicionado. Outros têm pó em vez de ar.
Uns são confortáveis. Outros assim-assim. Outros são a causa dos problemas de coluna de muitas velhinhas.
Uns são caros. Outros são baratos. Outros nem sequer são transportes, quanto mais públicos.
E os meus (
momento egocêntrico do post) são sempre os piores!
(
suspiro)
Não quero com isto desculpar o meu grande defeito.
Longe de mim tal coisa.
Mas certamente que quem anda de transportes públicos percebe bem este drama.
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Hoje lá fui eu a correr a maratona com as malas de fim de semana. Qual menir nas costas, qual quê. A ver a minha vida a andar para trás. A ver-me a perder o último autocarro do dia. E num momento que poderia perfeitamente ser angelical com todos aqueles raios de luz, o leitor de música presenteia-me com esta música. Nunca corri tanto na minha vida.