O conceito de vida é naturalmente subjectivo dado que subjectiva é a história pessoal de cada um. E qual é a minha história?
Bem, se neste momento me pudesse ver no espelho, veria um rapaz borbulhento, sem jeito para as raparigas, dorminhoco, menino da sua mãe, repleto de sonhos e ambições, preocupado com o mundo á sua volta. Veria uns olhos cansados, um sorriso gasto e uma postura semi-erecta de quem está prestes a cair ao chão. Ao mesmo tempo, veria uns olhos arregalados de quem quer possuir o mundo num momento só, um sorriso único de orelha a orelha e uma postura confiante capaz de enfrentar o pior dos apocalipses. Quem sou eu?
Um paradoxo. A vida é um paradoxo. Passamos a vida a elaborá-los inconscientemente. Por defeito, buscamos diariamente a perfeição, a felicidade que, para ser atingida, exigiria a unidade do mundo. Mas como agradar a gregos e a troianos? Por outro lado, é bom sermos todos diferentes, termos conceitos diferentes, quebrar a monotonia do formal e do "unilateral". Como poderemos ser felizes deste modo, sem certezas?
Partilho a "ingenuidade" de Alberto Caeiro. Para quê saber se o Sol liberta hidrogénio se nos basta sentir o seu calor? Para quê compreender os processos físicos e químicos dos átomos se nada passa de matéria? Que interessa a formação do mundo, quando temos a possibilidade de nos deitarmos num prado verdejante, alheios a tudo,cheirando o aroma perfumado das mais belas margaridas?
Este é o meu conceito de vida... Vivamos apenas!
Bem, se neste momento me pudesse ver no espelho, veria um rapaz borbulhento, sem jeito para as raparigas, dorminhoco, menino da sua mãe, repleto de sonhos e ambições, preocupado com o mundo á sua volta. Veria uns olhos cansados, um sorriso gasto e uma postura semi-erecta de quem está prestes a cair ao chão. Ao mesmo tempo, veria uns olhos arregalados de quem quer possuir o mundo num momento só, um sorriso único de orelha a orelha e uma postura confiante capaz de enfrentar o pior dos apocalipses. Quem sou eu?
Um paradoxo. A vida é um paradoxo. Passamos a vida a elaborá-los inconscientemente. Por defeito, buscamos diariamente a perfeição, a felicidade que, para ser atingida, exigiria a unidade do mundo. Mas como agradar a gregos e a troianos? Por outro lado, é bom sermos todos diferentes, termos conceitos diferentes, quebrar a monotonia do formal e do "unilateral". Como poderemos ser felizes deste modo, sem certezas?
Partilho a "ingenuidade" de Alberto Caeiro. Para quê saber se o Sol liberta hidrogénio se nos basta sentir o seu calor? Para quê compreender os processos físicos e químicos dos átomos se nada passa de matéria? Que interessa a formação do mundo, quando temos a possibilidade de nos deitarmos num prado verdejante, alheios a tudo,cheirando o aroma perfumado das mais belas margaridas?
Este é o meu conceito de vida... Vivamos apenas!
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