Cifrões, cifrões, cifrões.
O mundo gira à volta de cifrões.
Não há uma conversa, cá em casa, ao jantar que não fale de cifrões;
Não há um problema cuja causa não sejam os cifrões;
Não há um sonho que não seja impedido pelos cifrões;
Não há um grito que não seja abafado pelos cifrões;
Não há uma vida que não seja condicionada pelos cifrões;
E, pior do que isto,
Não há respostas porque são precisos cifrões.
Somos realmente muito limitados no que toca à nossa liberdade. No entanto, é o próprio ser humano que cria à sua volta esta gaiola que o aprisiona. Seria necessário tudo isto?
Não me questiono deste modo por ser materialista e querer ter tudo, mas porque vejo-me constantemente impedido de voar. Porque, no final de contas,
...não há uma asa que não seja cortada pelos cifrões.
Faleceu Américo Martins, Dux-Veteranorum do Porto.
-
Faleceu Américo Martins, cognominado de "Américo Sem Cus", que era
Dux-Veteranorum do Porto há 35 anos e foi membro do O.U.P.
O *Notas&Melodia*s endereç...
Há 3 horas
2 comentários:
Gostei Do Saite,
Um Show De Pensamentos
E Imagens Que Falam Por Si Só!!!
Tomei A Liberdade De Usar
Seu Cifrãos Em Minha Poesia
E Posta-Lo Em Meu Blog!!!
Se Tu Desaprovar, Prometo Tirar!!!
Aplausos Poéticos A Tudo Que Vi e Li Aqui!!! Parabéns Pra Ti!!!
Bjão No♥
PRÓXIMO!
Em pé, ele aguarda na fila do Banco.
O som dos cifrões,
O entra-e-sai de pessoas estressadas,
Impacientes, sobretaxadas,
O segurança que não fala, só aponta,
E para variar: há um biombo no meio do caminho.
Uma voz suave anuncia: Próximo!
Próximo!!! Uma voz arrogante braveja.
E o painel de senhas pisca incessantemente,
Mas a senha não é a desejada.
Um colapso nervoso se inicia,
A fila não anda,
Seu cérebro entre em parafusos.
Corre-corre na agência!
Um corpo é carregado.
“Nossa, como pesa este mulambo!”
Próxima parada:
Hospital Público e mais filas de espera;
A recepcionista (preocupada) sobresalta
Seu sanduíche acabara de cair…
(Agamenon Troyan)
Enviar um comentário