Cenas

segunda-feira, 28 de abril de 2008

What time is it? It´s peanut butter jelly time!



Letra da Música:


It's peanut butter jelly time, peanut butter jelly time, peanut butter jelly time

(Chorus:)
Where he at 4x
There he go 4x
Peanut butter jelly 4x
Do the peanut butter jelly, peanut butter jelly,
Peanut butter jelly with a baseball bat 2x

(Chorus)

Now, break it down and freeze 4x

(Chorus)

Now tic tac toe (uh-huh)
Tic tac toe (let's go)
Tic tac toe (you got it)
Tic tac toe (let's ride)

(Chorus)

Now, freestyle, freestyle, freestyle, freestyle, freestyle, your style 2x

Where he at 4x
There he go 4x

A banana:

Conheces esta banana? Não? Pois bem, eu próprio ta apresento.

A Banana Dançante (“Dancing Banana”) é um emoticon muito popular. O seu uso em fóruns fez com que o seu sucesso fosse de tal forma grande que têm sido criadas centenas de variações da imagem. Actualmente, este emoticon existe na variedade de outras frutas e leguminosas como brócolos, alho francês, cebola, cenoura e maçã, e de personagens como Sonic e Super Mário (é claro que o Barreto não conta).

Graças á sua popularidade, cedo começou a aparecer em shows de televisão e, actualmente, é considerada como um ícone da cultura pop americana.

(Pergunto-me qual será o ícone da cultura pop portuguesa…a hello kitty? a pucca?)


A animação:

"Peanut Butter Gelly Time" é uma animação Flash que emergiu nos anos 90 e se tornou um fenómeno da Internet. A versão mais conhecida foi criada por Ryan Gangecina Etrata & Kevin Flynn e é baseada na música com o mesmo nome dos “Buckwheat Boyz”.

Apareceu…

- No episódio “The Courtship of Stewies’s Father” de “Family Guy” – Brian tenta animar Peter, vestindo-se de banana e dançando ao som de “Peanut Butter Jelly Time”, como na animação. Esta cena trouxe particular popularidade á Banana Dançarina. Brian também veste o fato de banana no jogo da série (“Family Guy Vídeo Game”), numa secção do modo de história.


- Na série “Ed”, no episódio “The Wedding” – Jennifer Bradley mostra a animação a Ed para o animar.

- No jogo online “World of Warcraft” – uma das danças dos "Tauren" masculinos é baseada na Banana Dançante.

- Num episódio da série “The Proud Family” – as crianças colocam um CD e começam a dançar ao som de “Peanut Butter Jelly Time”.

- Num episódio do “American Idol” (equivalente aos “Ídolos”, mas versão americana) – o participante Sophat Peou cantou a musica, vestido de banana e fazendo a coreografia. Foi desqualificado em menos de 10 segundos.

- No Nickelodeon – a animação era usada como comercial para encorajar as crianças a tomarem o pequeno almoço.



Nota: Este post é dedicado ao Barreto e seus capangas (Lemos, Terrakio, Matias, etc...) que me ensinaram a música e respectiva coreografia. Graças a eles, hoje sou um homem diferente!

"What time is it? It´s peanut butter jelly time!"


quinta-feira, 24 de abril de 2008

Pense nisto...



Um blog que encontrei algures por aí.

"Está uma tarde linda."



Para quê as preocupações?

Certezas de hoje




Depois de alguns minutos de reflexão, estou certo de que...


Certeza nº1: O ser humano é mais limitado do que pensa.

Certeza nº2: O ser humano tem que ter sempre problemas com que se preocupar. Se não os tiver, inventa-os! Uma pessoa sem problemas seria um cadáver vivo.

Certeza nº3: O ser humano nunca está contente e como tal não existe felicidade.

Certeza nº4: A vida é um paradoxo.

Certeza nº5: Não há certezas.


Pensar faz mal...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

In Between


Let me apologize to begin with

Let me apologize for what I'm about to say
But trying to be genuine
Was harder than it seemed
And somehow I got caught up in between

Let me apologize to begin with
Let me apologize for what I'm about to say
But trying to be someone else
Was harder than it seemed
And somehow I got caught up in between

Between my pride and my promise
Between my lies and how the truth gets in the way
The things I want to say to you
Get lost before they come
The only thing that's worse than one is none

Let me apologize to begin with
Let me apologize for what I'm about to say
But trying to regain your trust
Was harder than it seemed
And somehow I got caught up in between

Between my pride and my promise
Between my lies and how the truth gets in the way
The things I want to say to you
Get lost before they come
The only thing that's worse than one is none
The only thing that's worse than one is none

And I cannot explain to you
In anything I say or do or plan
Fear is not afraid of you
But guilt's a language you can understand
I cannot explain to you in anything I say or do
I hope the actions speak the words they can

For my pride and my promise
For my lies and how the truth gets in the way
The things I want to say to you
Get lost before they come
The only thing that's worse than one is none

For my promise
Between my lies and how the truth gets in the way
The things I want to say to you get lost before they come
The only thing that's worse than one is none
The only thing that's worse than one is none
The only thing that's worse than one is none

Linkin Park

Um novo olhar sobre o mundo





Adoro fotografias!


Não resisti em partilhar este site.


Trata-se de uma comunidade fotográfica portuguesa onde fotógrafos profissionais e amadores partilham as suas fotos. Bastante acessível, está organizado por temas: abstracto, animais, arte digital, desporto e acção, espectáculos, fotojornalismo, gentes e locais, história, macro, moda, nus, paisagem natural, paisagem urbana, retratos, etc.


Tem fotos muito boas!


Gostei!

O amor, quando se revela...


O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...


Fernando Pessoa


segunda-feira, 21 de abril de 2008

"Só acontece aos outros"


"Um autocarro que fazia o transporte de crianças e jovens estudantes despistou-se na Estrada Nacional 205, por volta das 8h15, no concelho de Esposende, distrito de Braga. O veículo terá caído numa vala de 3 metros, junto ao rio Cávado. Apesar do aparato, o acidente terá provocado apenas feridos ligeiros." (Sic Online)


Como a vida é efémera...

Tantos sonhos, projectos e ambições para num minuto nos desfazermos em pó.

Felizmente não aconteceu nada de grave. Não tive um único arranhão.

Fica apenas o susto.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Homem feio e mulher bonita combinam

Um estudo de cientistas americanos indicou que os casamentos têm mais chance de dar certo quando a mulher é mais bonita do que o homem.


A pesquisa, conduzida por uma equipa de psicólogos da Universidade do Tennessee, analisou como a diferença entre o "nível de atractividade" dos parceiros se relaciona com a satisfação de um casal.

Através de entrevistas com cerca de 80 casais recém-casados, os cientistas perceberam que a beleza teve efeitos "robustos e universalmente positivos" no início dos relacionamentos.

Mas, na vida futura do casal, "os homens mais bonitos estavam menos satisfeitos", segundo um artigo publicado na revista científica "Journal of Family Psychology".

"Os homens mais bonitos do que as suas parceiras demonstraram tendência a oferecer menos apoio emocional e prático às suas esposas", avaliou o professor James McNulty, que coordenou o estudo, segundo o jornal britânico "Daily Mail".

"Homens mais bonitos têm à disposição mais possibilidades de relacionamentos de curto prazo, o que os torna menos satisfeitos e comprometidos com o relacionamento."

No artigo, os pesquisadores afirmam que níveis similares de beleza foram importantes no início do relacionamento – mas foram perdendo importância à medida que a relação evoluía.

Segundo eles, "ambos os parceiros se comportaram mais positivamente em relacionamentos em que as mulheres eram mais atraentes que seus maridos, e negativamente nos relacionamentos em que os homens eram mais atraentes que suas mulheres”.

Eu sempre disse o mesmo.
:P

domingo, 13 de abril de 2008

Nós, os caixas-d'óculos

"Um caixa-d'óculos é uma criatura que acredita que uma prótese é melhor que o seu próprio corpo. Como explicar a recusa das agora absolutamente vulgarizadas lentes de contacto? Sim, dão uma trabalheira, parece que se perdem por dá cá aquela palha e perturbam a caça ao "cisco" no olho.

Mas a mais definitiva das razões é que os caixas-d'óculos passaram a gostar mais dos seus óculos do que dos seus olhos. Habituaram-se. Descobriram na prótese uma harmonia qualquer antes inexistente na matéria que Deus lhe deu. Adoptaram um pedaço de massa ou de metal e adjudicaram-no à área de reserva protegida do seu próprio corpo. Têm qualquer coisa a mais ou a menos mas não são infelizes.

Usar óculos tem vantagens, a começar por aquela muito básica - servem para contentar o impulso muito humano de "ter à mão qualquer coisa a que se agarrar". Por isso e outras coisas, os caixas-d'óculos criam relações estapafúrdias com os óculos, como se faz com toda e qualquer coisa do céu e da Terra de que se tenha extrema dependência. P. dizia ontem que sente os óculos como uma espécie de "melhores amigos". N. nunca permitiu que lhe tocassem nos óculos, nem ao de leve. M. nunca fez nada, quase nada, sem óculos (menos tomar banho e dormir). Aquela turbamulta que, nos hospitais, nos retira sanguinariamente os óculos quando entramos em estados mais delicados não percebe que nos está psicologicamente a derrubar e a derrotar a última das nossas defesas. A retirar-nos, até melhores notícias, uma parte vital do corpo. A sonegar-nos o direito à personalidade - que, é o que toda a gente diz, se vê nos olhos e os nossos são assim.

Quando um caixa-d'óculos muda de óculos segue o ritual da operação plástica: que nariz novo agora vou escolher? Aumento o peito e para quanto? Faço uma lipoaspiração? E se, depois, não me reconheço? Hoje, a banalização das plásticas permitiu que grandes franjas do corpo se tivessem tornado amovíveis e modificáveis ao sabor dos ventos. Nós, os caixas-d'óculos precoces, convivemos com isso desde pequeninos. E mudar de corpo, por acaso, não é uma coisa nem tão engraçada nem tão fácil assim."

Ana Sá Lopes in DN Online

Breve apresentação

Foi aos cinco anos que me diagnosticaram miopia. Desde então, usar óculos tornou-se tão trivial como respirar. Foi através deles que aprendi o abecedário, que li os meus primeiros livros, que vi o sorriso dos meus amigos e que conheci o mundo tal e qual como ele o é. De facto é incrível pensar que tudo o que eu vi foi filtrado por este pequeno e tão simples objecto. Por isso, os meus óculos deixaram de ser acessório e começaram a fazer parte de mim. Assim, para além de cabeça, tronco e membros, tenho também este pequeno objecto de metal que outrora foi de massa e de outras dimensões.

Os meus primeiros óculos foram o que se chama agora de "óculos de aviador". Lembro-me que a armação era feita de cobre e que as lentes eram maiores do que a minha cara. No início era horrível colocar todos os dias aquele pedaço de metal que me deixava marcas no nariz mas, progressivamente, comecei-me a acostumar à ideia. A certa altura, a armação começou a ganhar aquilo que chamamos de verdete, devido à oxidação do cobre, e não sei se por bem ou se por mal, tive que mudar de óculos.

Os meus segundos óculos tinham armação em massa e eram pretos. A sua escolha foi muito influenciada pelo meu pai que, na altura, dizia que a moda era usar óculos de massa pretos (porque a senhora do telejornal usava uns).As lentes, apesar de terem dimensões menores, possuíam uma graduação maior pelo que eu notava uma maior dificuldade em ver sem óculos. Como a dependência era maior, habituei-me de tal forma que já nem reparava neles (uma vez estava a tomar banho e só me apercebi que estava com óculos quando comecei a ver a água a deslizar pelas lentes). Apesar de os ter trocado muitas vezes devido a lentes quebradas ou armações partidas, segui durante muito tempo o mesmo "modelo da moda" que me atribuiu muitas vezes a alcunha de "o caixa-d'óculos".

Porém, os tempos foram mudando e apercebi-me que o que realmente me ficava bem eram óculos de armação fina e discreta. E aqui estou eu, hoje, com óculos mais discretos (julgo eu) pronto para entrar outra vez no chuveiro com eles.

Usei óculos durante mais de metade da minha existência, começando a usá-los, como já referi, desde muito novo. Hoje creio que isso tenha afectado muito a minha personalidade. Estereótipo ou coincidência, regra geral, o desporto dos rapazes é o futebol. Esta visão rígida, imposta desde muito cedo, assombra o passado de pessoas como eu, que não têm jeitinho nenhum com os pés. Lembro-me que era habitual, no recreio da primária, os rapazes jogarem à bola e as raparigas brincarem ás casinhas. Pondo deste modo as coisas, era óbvio que o meu trabalho, como cidadão do sexo masculino integrante naquela escola primária, seria jogar futebol. Porém, no processo de selecção e formação de equipas ficava sempre para último e, durante o jogo, raramente me passavam a bola, ou raramente eu a via. Isto porque, para jogar futebol, ou tirava os óculos (e não via a bola) ou corria o risco de os partir (o que equivaleria a umas valentes marcas da mão do meu pai nas minhas nádegas). Ora, como é que eu, sendo um "caixa-d'óculos" precoce, iria conseguir fazer evoluir as minhas capacidades futebolísticas? Na altura considerava isto como uma mera incompatibilidade ditada pela mãe natureza. Foi por isso que acabava a brincar ás casinhas com as raparigas e a dizer que o futebol era um desporto muito violento. Conclusão: nunca tive jeitinho nenhum para a bola.

Dez anos depois, decidi criar este blog para homenagear todos os meus óculos que, apesar de terem excluido do mundo do futebol, me ajudaram a ver as coisas de outra forma.

Um bem haja a todos eles, desde os partidos até aos molhados pelo chuveiro!