Para os que repararam na minha ausência no blog, aviso que esta semana, para além de não ter tido net, não tive tempo para nada!
A minha vida baseou-se em aulas, praxe, aulas, praxe, aulas, praxe, aulas e praxe (ok, talvez até tenha tido mais praxes do que aulas).
Chegava sempre a casa o suficientemente cansado para me deitar cedo (e olhem que não é muito comum na minha pessoa, principalmente quando não tenho os pais por perto).
E não, ainda não rebentei com nenhuma cozinha (pelo menos por enquanto). A única vez que cozinhei em vez de aquecer tupperwares deveu-se ao facto de não querer repetir a mesma refeição ao jantar (e desta vez decidi que era melhor não me pôr a inventar com o sal - ficou insosso e que bom que ficou). De resto, a cantina da FEUP consegue ser uma boa opção para ingerir um bom almoço a um bom preço.
Quanto ás aulas, fiquei chocado com o ritmo alucinante com que os meus profs expõe a matéria (afinal não foi por acaso que na aula de apresentação se puseram a dizer que estavam ali para nos pôr a cabeça em água, para nos reprovar e ainda para nos pôr no manicómio no final do semestre).
Senti-me como uma agulha no palheiro numa turma de 140 alunos, principalmente quando alguns se punham a falar de coisas que não percebia á hora do almoço (comversas geek).
Enfim, senti-me pequenino no meio daquilo tudo.
Se me perguntarem se estou a gostar, eu respondo que sim.
Nada como ver o meu professor de análise matemática a discursar sobre os anúncios da Martini e a dizer que os chineses vão dominar o mundo (seguindo-se de uma bela mímica do marchar oriental).
Nada como ter um grupo de trabalho porreiro, uma turma aplicada e madura e alguns colegas com quem me identifico.
Nada como chegar ao café da biblioteca e a senhora me dizer que posso ficar a dever (não me conhecendo de lado nenhum).
Nada como aprender a cantar a música do Modelo ou fazer uma oração às minhas moscas companheiras que morreram e que Deus as tenha.
Nada como soltar umas boas risadas no "Forro dos Colhões" e levar umas boas sardas de seguida.
Nada como aprender a converter números binários para decimais e vice-versa.
Nada como ter um professor de Fundamentos de Programação sempre disposto a tirar dúvidas num fórum de discussão online e que em aula diz que de 10 em 10 minutos tem que fazer o pino que é para nos despertar a atenção (cientificamente comprovado).
Nada como fazer parte da melhor Faculdade de Engenharia do País.
Enfim, sinto que estou a crescer.