Cenas

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Chocolate mais estimulante do que um beijo



Cientistas revelam que comer um pedaço de chocolate é mais estimulante para o ritmo cardíaco e o cérebro do que dar um beijo apaixonado.

A fazer fé num estudo científico, agora divulgado, parece que nem o beijo mais apaixonado do universo consegue fazer o coração disparar com a mesma intensidade do que quando se tem um pedaço de chocolate a derreter na língua.

A conclusão é de tal forma insólita que até os cientistas ingleses, responsáveis pela investigação, ficaram surpreendidos.

Mas os resultados não deixam margem para dúvidas: um bocado de chocolate a derreter-se na boca tem um efeito mais estimulante e duradouro, no cérebro e no ritmo cardíaco, do que um beijo de amor.

A equipa inglesa realizou a experiência com 6 pares de namorados, pedindo-lhes que se submetessem a ambas as provas - beijar-se e comer chocolate - e ao mesmo tempo monitorizou o seu ritmo cardíaco e ondas cerebrais das "cobaias".


Aos voluntários foi pedido que colocassem um pedaço de chocolate preto na boca e, sem mastigar, indicassem o momento exacto em que ele começava a derreter. Ficou provado que nesse momento todas as regiões receberam um estímulo intenso, que ficou claramente registado no electroencefalograma. Como se previsa, o chocolate acelerou igualmente o ritmo cardíaco, sendo que em alguns voluntários o número de batimentos cardíacas por minuto passou de 60 para 140.

Na segunda parte da experiência, foi pedido aos casais que se beijassem como habitualmente. Apesar de se ter verificado que também nesta situação os registos cardíacos e o electroencefalograma revelavam aceleração cardíaca e um aumento da estimulação cerebral, os resultados ficaram aquém dos efeitos provocados pelo chocolate, mais fortes e prolongados (nalguns casos, quatro vezes mais duradouros).

A experiência foi liderada por David Lewis, antigo investigador da Universidade de Sussex, no Reino Unido, que actualmente dirige o Mind Lab, um centro de investigação privado,financiado por empresas da indústria alimentar.

"Estes resultados surpreenderam-nos e intrigaram-nos verdadeiramente", afirmo Lewis à BBC News.

"Já esperávamos que o chocolate, especialmente o preto, aumentasse o ritmo cardíaco, uma vez que contém algumas substâncias muito estimulantes", explicou. Mas "os seus efeitos a nível cerebral foram uma surpresa para nós", sublinhou.

Sue Wright, psicóloga, explicou à BBC News que "o chocolate contém feniletilamina, que pode elevar o nível de endorfinas, as substâncias ligadas à sensação de prazer no cérebro".

Mas perante tamanha diferença, é caso para questionar até que ponto foram os beijos de laboratório realmente escaldantes.

Fonte: Ciberia

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