Foi no Sábado à noite o final da dinastia dos meus óculos que, coitados, já duraram uns bons 5 anos. Foram 5 anos intensos e, quem sabe, os melhores da minha vida. E eles estiveram sempre lá e assistiram a tudo!
Quebraram devido a um voo inesperado causado por um movimento brusco da minha cabeça numa coreografia exibida neste fim de semana.
As lentes resistiram.
A armação é que já viu melhores dias.
Partiu uma ligação com a haste e com a lente. E só os consegui recuperar com um bocado de cola e arame à mistura. E foi graças a este biscate feito pelo meu pai que agora estou aqui em frente ao computador. Caso contrário, arriscar-me-ia a ficar dependente do oftalmologista para poder voltar à minha vida normal (coisa que podia durar umas semanas).
Mesmo assim, ainda andei algum tempo sem ver o mundo com definição*: não podia ler, nem ver televisão, nem trabalhar no computador, nem reconhecer pessoas, nem objectos... enfim, isto de ter problemas de visão limita-nos muito. E se formos a ver, qualquer um dos nossos sentidos é indispensável. O pior é que nem sempre nos apercebemos disso. É difícil (para não dizer impossível) imaginar como será acordar um dia sem poder ver a habitual luz que nos entra pelas retinas rotineiramente, ou até sem poder ouvir as ondas sonoras às quais estamos tão acostumados.
Nem consigo pensar.
Pergunto-me se tenho dado o devido valor ao facto de isso ainda não me ter acontecido.
Quebraram devido a um voo inesperado causado por um movimento brusco da minha cabeça numa coreografia exibida neste fim de semana.
As lentes resistiram.
A armação é que já viu melhores dias.
Partiu uma ligação com a haste e com a lente. E só os consegui recuperar com um bocado de cola e arame à mistura. E foi graças a este biscate feito pelo meu pai que agora estou aqui em frente ao computador. Caso contrário, arriscar-me-ia a ficar dependente do oftalmologista para poder voltar à minha vida normal (coisa que podia durar umas semanas).
Mesmo assim, ainda andei algum tempo sem ver o mundo com definição*: não podia ler, nem ver televisão, nem trabalhar no computador, nem reconhecer pessoas, nem objectos... enfim, isto de ter problemas de visão limita-nos muito. E se formos a ver, qualquer um dos nossos sentidos é indispensável. O pior é que nem sempre nos apercebemos disso. É difícil (para não dizer impossível) imaginar como será acordar um dia sem poder ver a habitual luz que nos entra pelas retinas rotineiramente, ou até sem poder ouvir as ondas sonoras às quais estamos tão acostumados.
Nem consigo pensar.
Pergunto-me se tenho dado o devido valor ao facto de isso ainda não me ter acontecido.
[Será viável este luto como justificação de faltas?]
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* - Ainda consegui ganhar um jogo de poker (ainda que com alguma dificuldade em ler cartas).
8 comentários:
Mas... Os teus... Os teus óculos? Mas... Mas.. :O
NÃAAAAAOOOOOOOOOOOOOOO!! E ainda dizes que os hip hops são fixes, olha só o que aconteceu :'(. E agora? E AGORA? OLHA O QUE ACONTECEU COM OS TEUS HI HOPS! QUE ACHAS DOS TEUS HIP HOPS AGORA???
ok, estou a exagerar xP
Depois disto, acho que devias repensar o texto que aparece logo a seguir à imagem do blog :p
Todas as noites, olho os meus óculos partidos...
Isto de dependermos de terceiros para vermos como deve ser é péssimo... Mas sem os ditos cujos jamais poderia aventurar-me por esse asfalto fora. Não que veja assim tão mal sem eles, mas ler placas e afins... esquece.
Já agora, não tinhas tu já arranjado umas lentes de contacto?
Felizmente nunca tive acidentes com os meus óculos. Fico uma ceguinha sem eles, o que é mau quando se quer ver as horas no despertador de manhã e tudo o que se vê é uma espécie de borrão às cores :)
Bora fazer um clube de ceguetas?
Eu não consigo ler um livro a 10cm da minha cara se não tiver
óculos ou as minha queridas lentes de contacto.
E bem sei o desespero que é ver uns óculos a voarem da nossa cara em direcção ao chão, quase a começarem a arder quando entram na atmosfera...
eu sei o que é.
o que me vale é que já estou mais que habituada a partir os meus óculos lindos maravilhosos e perfeitos e, devido a esta minha falta de sorte, os meus queridos papis arranjaram-me um par de suplentes.
mas das primeiras vezes... nem de casa queria sair. sentia-me nua. e deficiente.
Eu no máximo iria sentir-me cego... coisa pouca.
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